sábado, 16 de agosto de 2008

Coldplay

Coldplay – Viva La Vida (2008)

Determinadas coisas fazem você comprar (ou baixar) um disco. Pode ser a música de trabalho, o fato de ser fã incondicional do artista, entre outras coisas.

Teoricamente, não se pode julgar um livro pela capa e, creio que, essa regra também sirva para discos. Curiosamente, foi EXATAMENTE a capa que me fez baixar Viva La Vida, quer dizer, a capa e uma crítica interessante que li numa revista na casa de um amigo. Sim, enquanto todos os outros estavam concentrados no Winning Eleven ou nos filmes “educativos” do dono da casa e bebendo (ops, eu também estava bebendo...) eu lia uma crítica sobre esse disco. A crítica apontava esse trabalho como o melhor de Chris Martin e companhia. Eu não posso concordar inteiramente por um simples motivo, não possuo toda a discografia do Coldplay, logo, não posso comparar. Embora de fato ele seja (e muito) superior aos discos que eu tenho deles, o Parachutes (2000) e o A Rush of Blood To The Head (2002).

Alguns céticos vão me perguntar. O que esse disco tem de tão diferente?

Minha resposta pra esses caras: Churin Churin fun Flais*.

As temáticas das letras não mudaram. A estética não mudou tanto, e provavelmente, é aí que reside o pulo do gato. Pra começar a primeira faixa do disco (Life In Technicolor) é uma bela canção instrumental, seguida por Cemeteries Of London que traz um clima tão envolvente que, dificilmente, você não se verá cantando “Lalalalalalalaiy” a partir do segundo refrão da música.

Faça um teste. Ouça 3 vezes seguidas o Parachutes ou o A Rush of Blood To The Head. Das duas uma, ou bateu um soninho, ou você ficou com aquela sensação de que comeu um doce gostoso, embora enjoativo. Agora ouça 3 vezes seguidas o Viva La Vida. Pode até ser que você queira escutar mais depois...


*Se você não entendeu, precisa assistir Chapolim Colorado.

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