sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O Rappa – 7 Vezes (2008)

O Rappa – 7 Vezes (2008)

Hoje trago mais um disco nacional e pra aproveitar vou fazer um adendo para os preciosistas de plantão ainda sobre Sou de Marcelo Camelo. Como devem ter reparado, o fato de ter 5 links pro disco impossibilitou a colocação do setlist em ordem ao que se encontra no cd. Lá vai: Téo E A Gaivota; Tudo Passa; Passeando; Doce Solidão; Janta; Mais Tarde; Menina Bordada; Liberdade; Saudade; Santa Chuva; Copacabana; Vida Doce; Saudade (instrumental)e Passeando (instrumental)

Sem mais delongas, vamos ao disco de hoje. Saído do forno, este álbum traz O Rappa explorando novas sonoridades e efeitos, me lembrando em alguns momentos The Mars Volta.

O disco vem com 14 faixas e gira em pouco mais de uma hora. A faixa-título é bem característica, traz linha a de baixo muito bem marcada enquanto a guitarra e o teclado fazem a ambiência. A primeira música de trabalho, Monstro Invisível, traz uma das marcas registradas de Falcão, o free style, logo nos primeiros compassos e sem muitas experimentações.

O álbum é permeado de palavras de baixo calão (Não tô aqui pra dar uma de falso moralista, todo mundo xinga e fala palavrão, mas o modo como O Rappa faz isso nesse álbum, beira o despropósito e a perda de razão), letras que, em geral, não dizem absolutamente nada e não saem da cabeça. É musicalmente, muito bem feito, embora as letras deixem (e muito) a desejar. Seria dialético se não fosse contra-sensual.

O destaque fica por conta de Súplica Cearense, uma das poucas (senão, a única) que tem uma letra inteligível e que, além disso, chega a ser boa.

Pra quem esperou 5 anos por um disco de inéditas, 7 Vezes é quase uma decepção. Vale a pena pra quem curte cantar junto durante os shows da banda (nesse quesito, inquestionável. O show dos caras é quase tão catártico quanto Maraca cheio em jogo do Mengão. Ops, cometi um pleonasmo).

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